Por que o varejo atrai cibercriminosos – e como se proteger?
A popularização dos dispositivos móveis e da IoT vem aumentando a vulnerabilidade do varejo por conta das brechas que estes dispositivos oferecem e, também, pelo volume e pelo tipo de informações – muito visadas pelos cibercriminosos – que o setor varejista manipula diariamente em suas operações.
Vale lembrar que os ataques cibernéticos no setor de varejo são duplamente prejudiciais, já que atingem dois grupos de vítimas: os clientes (cujos dados são hackeados) e os próprios varejistas.
É evidente que qualquer estratégia eficaz para combater o cibercrime deve ser ágil e deve envolver também uma forte cooperação entre empresas, especialistas do setor de segurança da informação e as autoridades.
Mas existem uma série de questões envolvidas nesse processo. Esse artigo vai ajudar a entender porque o varejo atrai tantos cibercriminosos – e o que é preciso fazer para manter empresas e clientes protegidos.
Como os cibercriminosos atacam o varejo?
Apenas nos últimos anos, o setor de varejo foi o principal alvo de inúmeros ataques cibernéticos – tanto no ponto de venda físico quanto nos e-commerces.
Os sistemas de ponto de venda (POS) têm sido particularmente vulneráveis, com leitores de cartão de crédito e débito sendo alvo de ataques para roubo de informações financeiras confidenciais. O varejo atrai cibercriminosos porque eles estão justamente procurando dados que podem facilmente gerar lucros – e, infelizmente, encontraram uma mina de ouro nos dados de cartão de crédito.
Um estudo do 2018 Security Report, da Check Point, apontou que mais de 90% do tráfego de login de varejistas online na verdade vem de hackers que usam dados de login roubados. Só em 2018, mais de 1,4 bilhão de senhas foram hackeadas, vazadas e descartadas em um documento online que distribuía as informações para os hackers reutilizarem.
Nesse caso, os hackers usam um método de ataque para violar um sistema e obter acesso a credenciais de usuário – que depois são usadas para violar outros sistemas online.
Os varejistas são cada vez mais vítimas de ransomware – ataque que sequestra informações e exige um resgate para liberá-las -, parando as operações de varejo e a geração de receita em suas operações.
Além do impacto imediato na receita e no lucro (pagamentos a autores de ransomware não são baratos e, mesmo com o envio do valor exigido, não é possível garantir o recebimento dos dados), um ataque de ransomware pode ter um efeito altamente negativo e de longo prazo na percepção dos clientes sobre os varejistas como negócios seguros para compras. Isso por si só pode ser fatal para pequenos e médios varejistas. Entenda melhor essa questão no tópico a seguir.
Impactos dos ataques cibernéticos nos varejistas
O desafio que os varejistas enfrentam não se limita só aos danos financeiros. Violações de dados de alto nível, como as enfrentadas pelos grandes varejistas Target e Netshoes, mostraram que os danos à reputação que podem ser causados quando os criminosos cibernéticos são bem-sucedidos.
Já sabemos que o varejo atrai cibercriminosos. Um vazamento de dados – e a forma como a empresa lida com isso junto ao público e aos clientes afetados – pode ser particularmente catastrófico para a marca.
Em tempos onde a construção de relacionamento entre cliente e marcas é cada vez mais valorizada e multiplicada em diversos canais de atuação (como as redes sociais, onde as pessoas dividem suas impressões e experiências com a empresa), qualquer quebra de confiança pode se transformar em um prejuízo de milhões.
Aspectos legais de ciberataques no varejo
Promulgada no Brasil, em agosto de 2018, a Lei nº 13.709 tem como premissa resguardar a segurança dos dados dos usuários e determinar a utilização destas informações por parte das empresas – não só na internet, mas em todos os seus canais de relacionamento.
Como o varejo atrai cibercriminosos, as empresas do setor devem redobrar sua atenção e suas políticas de proteção da segurança da informação para evitar penalidades além daquelas já causadas pelo ataque em si.
Essa lei possui também uma política de multas e advertências nos casos em que os dados sejam coletados ou utilizados de forma indevida. As multas podem variar entre 2% do valor do faturamento total da instituição e R$ 50 milhões!
As empresas têm 18 meses para se adequarem às novas normas, já que a lei passa a vigorar em caráter definitivo a partir do início de 2020 – mas o ideal é já se preparar para as mudanças.
O varejo atrai cibercriminosos – como se proteger?
Os varejistas precisam adotar soluções tecnológicas cada vez mais sofisticadas para se manterem seguros e continuarem competitivos.
Há uma série de práticas e ferramentas que podem ajudar os varejistas a construir um sistema de defesa mais forte. A maior demanda é a implementação de soluções que forneçam visibilidade em tempo real do que está acontecendo em sua rede para identificar e atenuar uma invasão antes que ela se torne uma violação.
As empresas também devem avaliar fornecedores terceirizados e parceiros de negócios que possam oferecer soluções eficazes em monitoramento e mitigação proativos de riscos cibernéticos.
Esperamos que este artigo tenha lhe ajudado a entender porque o varejo atrai cibercriminosos – e como as empresas podem se proteger. Acompanhe nosso blog para saber mais sobre segurança da informação e muito mais.
- Published in Segurança da Informação
Tecnologia na Educação: conciliando a troca de ideias e a segurança da informação
A tecnologia já está transformando a maneira como ensinamos e aprendemos. Salas de aula digitais, colaborações online globais e aprendizado personalizado são apenas o começo. Aliado a isso, é preciso pensar também na segurança da informação em estabelecimentos de ensino.
Pois da mesma forma que a transformação digital está expandindo os horizontes das salas de aulas e ampliando o apoio pedagógico para os educadores, ela também abre espaço para ataques cibernéticos que ameaçam a segurança de dados essenciais às instituições educacionais.
Mas isso não deve ser impeditivo para a implantação dos recursos tecnológicos de ensino, já que o mercado possui soluções e softwares que ajudam a garantir uma infraestrutura de TI eficaz e a segurança da informação em estabelecimentos de ensino.
Continue a leitura e saiba mais sobre o tema!
Vantagens de aplicar a tecnologia no ensino
Os avanços tecnológicos no setor da educação têm causado bastante impacto na sala de aula e na experiência de aprendizado como um todo.
Listamos abaixo algumas das mudanças positivas na forma como os alunos estão aprendendo graças à chegada da tecnologia.
Experiência de aprendizagem mais interativa e dinâmica
Os livros impressos agora dividem espaço com computadores e tablets – mais dinâmicos, dialogam melhor com as novas gerações.
Além disso, um dispositivo digital conectado ao wi-fi não limita mais o aprendizado do aluno à determinada localização. A tecnologia permite que os alunos se conectem, colaborem e criem globalmente, permitindo vivenciar o que estão aprendendo.
Alunos em igualdade de condições
As plataformas virtuais de aprendizado ampliam o acesso à educação – especialmente quando consideramos os cursos de ensino à distância (EAD).
Um dispositivo digital nas mãos de um aluno, conectado à internet, eleva as suas oportunidades de aprendizado e aprimoramento pessoal, nivelando melhor as chances de sucesso entre todos.
Abordagem individualizada
As escolas que adotam as plataformas de ensino e recursos tecnológicos pedagógicos também estão mudando a maneira como alunos e professores interagem durante a jornada de aprendizado.
Isso está quebrando o padrão antigo, onde todas as crianças da mesma idade aprendiam da mesma maneira com o mesmo professor. É possível pensar em abordagens personalizadas, que ajudem cada aluno a explorar suas potencialidades.
Melhora as taxas de retenção e graduação
Incorporar a tecnologia ao ensino permite que os professores personalizem a aprendizagem para seus alunos, gerando taxas de aproveitamento mais altas do que aqueles que não usam, segundo especialistas da educação.
Conexão mais efetiva entre educadores e alunos
As plataformas de ensino permitem aos professores acompanharem o que os alunos estão fazendo em tempo real e interagirem com eles de maneira mais eficaz.
Isso os tornará mais receptivos às necessidades dos alunos e lhes dará mais recursos na sala de aula.
Maior participação dos pais no processo de aprendizado
A tecnologia permite que os pais possam se envolver mais efetivamente, através da verificação das notas dos alunos, grade curricular e atividades diárias em aplicativos e plataformas da instituição de ensino.
Também permite aos responsáveis participarem mais e ajudar nos estudos de maneira mais interativa.
Tecnologia X segurança da informação em estabelecimentos de ensino
Devido à idade e os interesses da maioria dos usuários de redes educacionais, essas redes tendem a incorporar tecnologias e estratégias de ponta.
Ao mesmo tempo, esses alunos também tendem a forçar as restrições da rede, procurando soluções alternativas para acessar dados e aplicativos que os administradores de TI podem ter restringido.
Esse tipo de comportamento aumenta os riscos de ciberataques à estrutura de TI das instituições de ensino – expondo dados de segurança.
Um exemplo deste tipo de ação aqui no Brasil foi o ataque de ransomware sofrido pelo Centro Universitário Uninovafapi, de Teresina (PI), que expôs cerca de 30 mil dados pessoais de alunos e professores.
Isso pode ocorrer devido a uma série de fatores, como:
- Ataques maliciosos externos e internos de segurança cibernética;
- Engenharia social e ataques de phishing;
- Acessos desprotegidos através de dispositivos móveis;
- Entre outros.
Para evitar qualquer impacto negativo à segurança da informação em estabelecimentos de ensino é preciso ter alguns cuidados – veja os principais no próximo tópico.
Como garantir a segurança da informação em estabelecimentos de ensino
Como foi possível ver, a tecnologia traz diversos benefícios para a qualidade do aprendizado dos alunos. Mas é preciso preparar-se com soluções de segurança para prevenir e combater efetivamente a exposição aos riscos.
Um bom primeiro passo para garantir a segurança da informação em estabelecimentos de ensino é adicionar um plano de contenção a ataques cibernéticos, permitindo definir adequadamente os riscos.
É preciso também comunicar e instalar soluções de segurança cibernética em todos os departamentos.
Mas uma das etapas mais importantes neste processo é realizar treinamentos eficazes e constantes entre os funcionários. Eles precisam ter conhecimento sobre as ameaças e saber identificar, relatar e agir de acordo com elas.
É preciso dividir essas lições com os alunos e demais usuários das redes educacionais, criando apresentações educacionais e compartilhando-as com os educandos durante a orientação para ensinar sobre importantes riscos de segurança. Uma base sólida de procedimentos de segurança cibernética e um corpo docente e discente bem informado são as melhores ferramentas para mitigar as violações nos sistemas escolares.
Para conhecer as melhores ferramentas e práticas na hora de garantir a segurança da informação em estabelecimentos de ensino, fale com os especialistas Compugraf.
- Published in Segurança da Informação
Como engajar a equipe em prol da segurança da comunicação?
Guardadas as devidas proporções, os funcionários figuram entre os principais responsáveis por garantir que as informações compartilhadas no meio corporativo sejam preservadas. É claro que, diante da amplitude dos negócios da empresa e das possibilidades da tecnologia, a segurança da comunicação alcançou patamares superiores e passou a depender de outras variáveis.
Ao pensar a segurança digital de todos os sistemas que envolvem os processos internos e externos da empresa, o gestor tem o desafio de justificar o investimento oferecendo soluções que garantam o sucesso no projeto de segurança adotado pela empresa.
A missão do gestor e encarregado de pensar as questões de segurança digital vai além dos cuidados para prezar pela segurança da informação. Neste cenário, a união do setor de TI com o de recursos humanos é um ponto crucial na conscientização, treinamento e aperfeiçoamento dos profissionais. Trata-se de uma das formas mais eficazes de engajar a equipe em prol da segurança da comunicação e da informação.
De acordo com pesquisa divulgada pela Kaskpersky Lab em parceria com a B2B International Research Company , 46% dos incidentes em termos de processos e plataformas são causados por ação dos próprios funcionários da empresa. Por essa razão, de nada adianta o investimento em soluções de segurança se os colaboradores não forem parceiros ao ponto de seguir a política determinada pela empresa.
Diante de todo novo projeto proposto, um dos maiores desafios dos gestores é conquistar o engajamento e a participação ativa da equipe. É função do gestor liderar pelo exemplo e contribuir para a qualificação dos profissionais envolvidos, oferecendo abertura para a livre manifestação de opiniões e construção de soluções e acordos coletivos. Opiniões diversas ajudam a encontrar soluções eficazes para as questões que possam surgir.
Como alertar a todos sobre a importância da segurança da comunicação?
O primeiro passo para implantar soluções voltadas à segurança da comunicação é o planejamento. Mas é importante ter a clareza de que um bom planejamento é apenas o início da criação de sistemas que garantam a segurança informacional da empresa. Além de um planejamento bem elaborado, com a definição de metas, objetivos e orçamentos, é importante criar um regulamento que eduque sobre o uso dos recursos tecnológicos.
Afinal, é fundamental conscientizar a todos os funcionários e colaboradores sobre a importância de manter uma postura proativa e engajada em assuntos que dizem respeito à integridade e segurança da comunicação e informação na empresa. A melhor forma para alcançar esse alinhamento é mediante clareza e transparência na comunicação.
As etapas de treinamento, acompanhamento e avaliação, por parte dos líderes e gestores, também é fundamental para estimular a proatividade e a participação dos membros da equipe. O apoio e o feedback das lideranças da empresa são parte fundamental no processo de estímulo e engajamento de funcionários e colaboradores.
Todo esse pensamento voltado à integração da equipe e à segurança da comunicação, quando disseminado de forma correta, acaba por criar uma cultura de segurança dentro da empresa, que se torna fundamental para precaver e identificar eventuais problemas.
Afinal, de nada adianta criar um projeto de segurança excelente se os colaboradores e participantes não assumirem o compromisso e seguirem as diretrizes propostas. É fundamental alinhar expectativas com a equipe para potencializar os resultados da empresa e buscar soluções que apresentem inovação e ganhos de produtividade para o coletivo.
- Published in Segurança da Informação
Certificados de qualidade turbinam experiência profissional
Certificações Profissionais reconhecem formalmente as competências de uma pessoa e são importantes para um conhecimento mais aprofundado sobre determinado assunto.
O objetivo é avaliar, reconhecer e certificar competências profissionais, assegurando que a pessoa possui a qualificação necessária para exercer determinada função num campo de atividade. Além disso, os certificados também demonstram que o profissional busca atualizar-se e aprimorar-se, ou seja, são um sinal de dedicação, interesse e esforço.
A aposta no capital humano é um processo em que as duas partes saem ganhando. O empresário, com o aumento da produtividade do colaborador, e o funcionário, com o desenvolvimento profissional.
Certificação Profissional: quais são as vantagens?
A certificação profissional contribui para a devida preparação dos colaboradores, com foco na melhoria da qualidade dos serviços prestados no dia a dia, e estimula a constante atualização do colaborador.
Os cursos trazem sempre novos conhecimentos por meio de teorias e práticas mais modernas, de acordo com a realidade do mercado e do tipo de função, tornando-se uma vantagem competitiva para a empresa que conta com colaboradores com esse nível de capacidade.
As grandes organizações buscam preparar tecnicamente seus colaboradores com o objetivo de alcançar mais conhecimento e assim fazer com que a organização se desenvolva melhor, haja vista que profissionais qualificados são capazes de auxiliar no desenvolvimento da empresa, melhorando sua atuação e influenciando na produtividade e eficiência.
Empresas que mantêm projetos de inovação, pesquisa e desenvolvimento dos funcionários têm mais chances de encontrar novos nichos de mercado, ou de programar mudanças que reduzam substancialmente os custos.
Desenvolver pessoas e processos fortalece a empresa, uma vez que o treinamento é uma maneira de reter os talentos e de direcionar a formação do profissional para as atividades necessárias, além do aumento da produtividade.
A diferença entre treinamento e desenvolvimento organizacional
Um programa de treinamento bem elaborado produz muitos benefícios, como a eliminação de lacunas ou monopólios de conhecimento, a capacitação antecipada das equipes para novos desafios, a redução de despesas com falhas internas, a diminuição das burocracias e a conquista de processos mais ágeis e otimizados.
O gestor que deseja desenvolver pessoas dentro de uma organização precisa ter um senso analítico aguçado para reconhecer a causa raiz dos problemas e entrar com a ação que de fato irá solucionar — como liderança, negociação, a persuasão, inteligência emocional e o trabalho em equipe. Para tal, é necessário que ele identifique qual a necessidade da empresa.
O treinamento é o processo de mudanças no comportamento dos colaboradores, visa a aquisição de habilidades relacionadas às tarefas do cargo – atendendo aos padrões e aumentando a produtividade , aperfeiçoamento de desempenhos e das relações interpessoais.
Desenvolvimento, por sua vez, é a utilização das capacidades e experiências do indivíduo, visando o máximo aproveitamento de seu potencial unindo potencialidades já existentes a novos conhecimentos a serem adquiridos.
Investindo na educação corporativa
O investimento em treinamentos corporativos, capacitação e desenvolvimento de profissionais ultrapassa a solução de necessidades momentâneas. Havendo continuidade dessas iniciativas é possível preparar, estimular e desenvolver nos profissionais habilidades que vão além das exigidas em atividades rotineiras.
Um dos aspectos a serem tratados durante o planejamento e execução do programa de educação corporativa é o engajamento dos colaboradores. Aqui, é preciso derrubar alguns paradigmas e superar a baixa receptividade inicial.
Diferentes formatos, metodologias e dinâmicas, além de soluções tecnológicas podem favorecer o aprendizado, promovendo a prática, a experimentação e a interação. Palestras, vídeo aulas, laboratórios em sala de aula são alguns dos principais aliados.
Para isso, é imprescindível contar com instrutores qualificados e certificações reconhecidas.
A Compugraf oferece cursos que são ministrados por profissionais qualificados, com acompanhamento de material didático explicativo e através de exercícios propostos em laboratórios equipados com tecnologia de ponta.
É pensando na dinâmica de um mercado que exige cada vez mais alta capacitação e velocidade de atualização, que nossos instrutores simulam situações corriqueiras, onde o profissional se depara com desafios e soluções que os capacitam a um alto nível de desempenho.
Uma empresa que investe em seu pessoal está, com certeza, fazendo a melhor e mais rentável aplicação a curto, médio e longo prazo.
- Published in Segurança da Informação