Linha do Tempo: Meios de Pagamento no Mundo
Ao longo da história, diversos meios de pagamento no mundo protagonizaram a maneira como as pessoas se relacionam financeiramente.

Os meios de pagamento no mundo e o Pix no Brasil. Como ele vai afetar a sua empresa?
O Pix traz uma grande novidade para os meios de pagamento no Brasil, isso quer dizer que as empresas podem se beneficiar com o uso dele.
Mas tem mais coisa em jogo, pois agora as empresas também precisam estar em conformidade com a LGPD.
E por fim, já está em discussão a aplicação do conceito de Open Banking no Brasil.
O que isso tudo significa para as empresas brasileiras? Confira nosso guia mais recente e desvende todas as novidades tecnológicas envolvendo o setor financeiro.

Meios de Pagamento no Mundo: Como tudo começou?
Para entender melhor como chegamos até aqui, um momento em que podemos escolher o tipo de pagamento que iremos realizar, seja ele digital ou não, preparamos uma linha do tempo com os principais meios de pagamento utilizado ao longo dos anos até os dias de hoje.
Sistema de trocas
Quando os meios de pagamento no mundo iniciaram, existia o conceito básico de qualquer transação: trocar algo por outra coisa. E isso começou por meio de um sistema de trocas entre indivíduos, em que cada um trocava o que tinha, especialmente itens perecíveis de produção agrícola.
Esse sistema de pagamentos durou até, aproximadamente, 7 mil A.C.
Moeda de Metal
Tempos depois do sistema de trocas agrícola, as tecnologias foram se desenvolvendo a ponto de tornar possível a transformação de metal em moedas. E assim, o sistema de trocas evoluiu para o comércio baseado em moedas metálicas.
Isso teve início em países como a Turquia, Grécia, Índia e China. Começar a usar moedas é um marco muito importante da história, afinal, esse é o início dos pagamentos legais e padronizados.
Papel Moeda
No século XVII, tivemos mais um marco importante na história dos meios de pagamento: a criação do papel-moeda. Algo mais próximo do que já utilizamos hoje.
Ainda que um sistema conhecido com “bilhetes de banco” já eram usados desde o século 14, foi um banco sueco que permitiu a emissão das primeiras notas oficiais.
Hoje, ainda que o dinheiro esteja dividindo o espaço com os meios digitais, ainda é o principal meio de pagamento no país. E por isso sabemos a importância do papel moeda na economia.
O número e o valor de circulação das notas aumentaram nos últimos dez anos, isso porque grande parte da população ainda não possui contas bancárias – seja por falta de acesso ou pelo receios de segurança envolvendo as transações eletrônicas.
Acredita-se que no futuro os pagamentos em espécie sejam cada vez menos comuns.
Cheque
Ainda que os cheques já sejam considerados por muitas pessoas “algo do passado” até poucos anos atrás, ele era um poderoso meio de pagamento no Brasil. E ainda é em diversas cidades brasileiras.
Seu uso começou na Inglaterra por volta do século 17 como um documento assinado e mais tarde se tornou uma ferramenta de pagamento. No Brasil, ele apareceu oficialmente em 1893, quando foi oficializado como uma forma de transação financeira.
Os cheques ainda são aceitos em muitos estabelecimentos, porém não são mais tão populares como costumavam ser. Para varejistas e consumidores, as transações com cartão de crédito e débito ganharam mais espaço no mercado.
Cartão
O cartão chegou ao Brasil em 1956, mas foi somente em 1971 que a tecnologia da tarja magnética foi desenvolvida para torná-lo um meio de pagamento eletrônico.
Para a leitura dos cartões magnéticos, foram criados terminais de pagamento eletrônico, que trouxeram mais segurança às transações para o varejo. No entanto, essa tecnologia só se popularizou em nosso país nas décadas de 1980 e 1990.
Desde então, descobrimos que empresas e consumidores estão cada vez mais inclinados a usar cartões de crédito e débito para pagamento. Os cartões também seguem se desenvolvendo com novas tecnologias e meios de segurança: cartões com chip, máquinas de venda automática, e tecnologia NFC (Near Field Communication).
Transações eletrônicas
Quase em paralelo com os cartões, as transações eletrônicas também se popularizaram no Brasil. O setor de serviços bancários pela internet se desenvolveu na década de 1980 e assim continua crescendo, rapidamente, nos últimos anos; especialmente em termos de segurança operacional.
Quando se trata de transações pela internet, também está mudando o equipamento: o mobile banking está ganhando cada vez mais força, especialmente com o desenvolvimento de tecnologia de aplicativos financeiros e seus métodos de pagamento.
De acordo com a Pesquisa de Tecnologia do Banco Febraban 2019, de 2014 a 2018, o número de transações eletrônicas aumentou 300%. Também superaram as transações financeiras realizadas em canais tradicionais, como agências bancárias e caixas eletrônicos.
Pagamentos instantâneos
O maior avanço nos últimos anos é o pagamento instantâneo. Isso acontece quando as transferências eletrônicas de dinheiro são feitas diretamente da conta do pagador para o beneficiário, sem um intermediário.
As principais tecnologias associadas a este meio de pagamento são os códigos QR e a tecnologia de proximidade NFC.
Por falar no desenvolvimento de métodos de pagamento, o pagamento instantâneo simplifica ainda mais a experiência de compra, reduz as etapas do consumidor e também garante a segurança de ambas as partes na transação.
Isso se intensificou este ano, com a chegada do Pix: desde o lançamento, a adesão e o valor das transferências tem sido muito satisfatório.
Meios de pagamento no mundo e o lançamento do Pix no Brasil. Saiba mais no episódio mais recente do “Em Foco”
Open Banking
Outra tendência atual importante relacionada aos métodos de pagamento é o open banking.
Esse modelo permite que terceiros desenvolvam mais serviços prestados por instituições financeiras tradicionais e fintechs. Isso pode ser feito compartilhando a API criada pelo banco com outras empresas.
Desta forma, é possível existir um ecossistema de produtos e serviços ao redor das instituições financeiras, enquanto elas focam nos serviços essenciais.
No Reino Unido, o modelo já apareceu no mercado. Atualmente, aqui no Brasil, o Banco Central discute seus métodos de operação e mecanismos regulatórios, com previsão de início de regularização para outubro de 2021.
Os meios de pagamento no mundo: O Pix vai gerar oportunidades para sua empresa?
Toda novidade tecnológica desperta dúvidas em relação a sua aplicação em uma organização, além de todas as preocupações envolvendo segurança e privacidade.
Por isso, conte com nossa equipe de especialistas para te ajudar nessa jornada.
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O que é e como funciona o Pix?
O Pix é um mecanismo de pagamento digital que permite efetuar transferências bancárias entre pessoas e empresas com compensação instantânea.
Com o Pix os usuários poderão efetuar transferências para outras pessoas, sem a necessidade de o recebedor ser correntista do mesmo banco.

Mas isso já existe, então o que é o Pix, na prática? O Pix tem a proposta de facilitar as transações financeiras, com disponibilidade todos os dias do ano e a qualquer horário.
Isso significa que para efetuar um pagamento ou realizar uma transferência bancária às 23h de um domingo, basta fazer um Pix que em até 10 segundos o dinheiro cai na conta do recebedor, seja ele pessoa jurídica ou física.
Além disso, na hora de realizar uma compra online, não será mais necessário aguardar a confirmação do pagamento para prosseguir com transação. O Pix nasceu para facilitar os métodos de compra para os consumidores e empresas.
Certamente você já sabe como funciona os métodos de pagamentos e transferências tradicionais, como boletos, cartões de crédito, TED/DOC, mas o Pix tem o propósito de ser muito mais ágil. Por isso, precisamos entender o que é o Pix na prática.
Confira também nossa explicação no mais recente episódio do “Em Foco”
O Pix já está no ar. Como ele vai afetar a sua empresa?
O Pix traz uma grande novidade para os meios de pagamento no Brasil, isso quer dizer que as empresas podem se beneficiar com o uso dele.
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Como funciona o Pix
De acordo com as Especificações técnicas e de negócio do ecossistema de pagamentos instantâneos brasileiro do Banco Central do Brasil, o Pix irá funcionar com um sistema de chaves de identificação que serão armazenadas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais.
As chaves são:
- CPF ou CNPJ
- Endereço de e-mail
- Número do celular
- Chave aleatória – caso o usuário não queira utilizar as anteriores.
As chaves são exclusivas para cada conta vinculada, o que significa que não podem ser utilizadas como um identificador para outras contas. Por meio dessas chaves que os usuários serão identificados na hora de realizar uma transação.
As transações com o Pix serão realizadas a partir de três modelos:
- Chaves
- Códigos QR estáticos
- Códigos QR Dinâmicos.
Os códigos QR estáticos permitem que várias transações sejam realizadas a partir de um único código. Desse modo, é possível definir preços fixos para um produto ou mesmo deixar o pagador inserir um valor, o que é interessante para pequenas empresas, prestadores de serviço e pessoas físicas.
Já os códigos QR dinâmicos são exclusivos para cada transação, isso quer dizer que só podem ser utilizados uma vez. Além do valor, é possível inserir outras informações como a identificação do beneficiário, por exemplo.
As partes dentro do ecossistema do Pix são divididas da seguinte forma:
- Pagador: quem paga ou transfere valores.
- Beneficiário: quem recebe o valor.
- Participantes diretos: Instituições Financeiras que possuem contas no BACEN para liquidação.
- Participantes Indiretos: Fintechs, Contas de Pagamento e outros que NÃO possuem conta no BACEN.
- Provedores de Serviços: Softwares e instituições onde o usuário possui contas de pagamento.
- Infraestrutura e liquidação: O Sistemas de Pagamentos Instantâneo do Pix.
Um sistema inovador que promete revolucionar os modos de pagamentos gera bastante expectativa e também surge muitas dúvidas quanto à segurança. Veja a seguir o que é o Pix tratando-se de segurança..
Usar o Pix é seguro?
Um estudo realizado nos Estados Unidos em 2019 da Pew Charitable Trusts, empresa americana de pesquisas, mostra que um terço dos consumidores tem receio de realizar transações digitais devido a segurança digital.
Em contrapartida, a pesquisa de 2020 Future Consumer Index, realizada pela empresa global EY Mega Trends, revela que 46% dos entrevistados aumentaram o uso de pagamentos digitais e que 59% passaram a utilizar mais bancos online. De acordo com o mesmo estudo, os pagamentos digitais se tornarão comuns futuramente.
Mas o que é o Pix, então, neste cenário de crescimento dos serviços digitais e apreensão com a segurança digital? O Pix se torna uma das peças fundamentais para a revolução do mercado. Segundo o Bacen, o Pix acrescenta mais camadas de segurança, além das já existentes nos sistemas tradicionais.
O Bacen divulgou um manual de segurança, com os requisitos básicos que as instituições financeiras e demais participantes precisam seguir.
Este manual mostra duas medidas de segurança principais que os participantes precisam seguir de modo a evitar fraudes e proteger as transações e os dados dos usuários: a criptografia e a autenticação.
- Criptografia – é um método de proteção e privacidade que codifica uma informação de modo que só o emissor e o receptor consigam decifrá-la
- Autenticação – é o processo de reconhecimento da identidade de um usuário.
Então, sabemos que as instituições financeiras que participarem do Pix deverão obrigatoriamente possuir sistemas de segurança adequados às orientações do Bacen para proteger a privacidade e os dados dos clientes. Mas outras dúvidas de segurança surgem com o novo sistema de pagamentos digital. Veja abaixo as principais:
- Fraude – Os ataques de engenharia social, que é quando um cibercriminoso induz a vítima a conceder informações pessoais, podem ser a principal ameaça aos usuários do Pix. É necessário tomar muito cuidado ao compartilhar a chave Pix, assim como os dados bancários.
Entretanto, mesmo que algum criminoso tenha acesso à chave de um usuário, seria impossível ele conseguir cadastrar em outra conta, pois as chaves só podem ser registradas em uma única conta.
Se roubarem ou furtarem o celular do usuário?
Nesse caso, o usuário terá de fazer uma portabilidade de chave. Isso quer dizer que as pessoas terão que acessar o aplicativo de sua instituição financeira, excluir o número de celular antigo e cadastrar o novo.
Caso o número novo não esteja sendo utilizado como chave do Pix por ninguém, a chave se torna válida. Porém, se o novo número estiver registrado por outra pessoa, o usuário que fez solicitou a troca precisará confirmar que o número passou a ser dela.
Este processo dura sete dias e a instituição financeira deverá auxiliar os usuários através de seus aplicativos e canais.
Os dados pessoais dos usuários estão protegidos?
Todas as transações com o Pix estarão protegidas pela Lei do Sigilo Bancário, e também sob a proteção da Lei Geral de Proteção de Dados.
Então, se um usuário for fraudado, ele poderá se defender com o resguardo dessas leis.
Podemos dizer que o Pix é seguro, mas, no cenário atual, precisamos aguardar as futuras resoluções do Banco Central do Brasil para compreender as novas medidas de segurança.
Contudo, é importante destacar que, em caso de suspeita de fraudes, os usuários devem sempre contatar as instituições financeiras e os órgãos especializados.
Agora que você entendeu o que é o Pix, vamos esperar para ver a revolução que esse sistema fará no mercado e os novos desafios para a segurança que virão com ele.,
O Pix vai gerar oportunidades para sua empresa?
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Por isso, conte com nossa equipe de especialistas para te ajudar nessa jornada.
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