28 de dezembro de 2020

Os principais golpes aplicados fora das agências bancárias envolvem uma série de variações de uma mesma técnica: a Engenharia Social, mais especificamente o Phishing.

Já falamos bastante sobre Engenharia Social por aqui, mas é sempre bom lembrar: Esse tipo de ataque envolve abordagens que quebram a barreira emocional entre a vítima e o risco ou cibercriminoso, fazendo com que os mesmos sintam-se seduzidos a executar determinada ação.

O Pix já está no ar. Como ele vai afetar a sua empresa?

O Pix traz uma grande novidade para os meios de pagamento no Brasil, isso quer dizer que as empresas podem se beneficiar com o uso dele.

Mas tem mais coisa em jogo, pois agora as empresas também precisam estar em conformidade com a LGPD.

E por fim, já está em discussão a aplicação do conceito de Open Banking no Brasil.

O que isso tudo significa para as empresas brasileiras? Confira nosso guia mais recente e desvende todas as novidades tecnológicas envolvendo o setor financeiro.

golpes aplicados fora das agências bancárias

Os golpes praticados fora das agências bancárias mais comuns

Golpe aplicados fora das agências bancárias: falso Funcionário do banco

Os fraudadores contatam as vítimas fingindo ser funcionários falsos de um banco ou empresa que mantém um relacionamento ativo com o cliente.

Os criminosos relatam violações na conta ou dados de registro incorretos. A partir daí, solicitam os dados pessoais e financeiros da vítima.

Com os dados em mãos, os fraudadores conduzem transações em nome dos clientes.

Como evitar

Os clientes devem sempre verificar a origem das chamadas recebidas e mensagens contendo solicitações de dados.

É importante ressaltar que o banco nunca liga para o cliente para pedir senha ou número do cartão, nem para transferência ou qualquer tipo de pagamento.

Depois de receber uma ligação suspeita, o cliente deve desligar, pegar o número do cartão e ligar para outro telefone para esclarecer a história.

Golpe aplicados fora das agências bancárias: phishing

Phishing é uma das principais fraudes resultantes da engenharia social.

As formas mais comuns de ataques de phishing são mensagens e e-mails falsos, que induzem os usuários a clicar em links maliciosos. Também existem páginas falsas na internet que incentivam as pessoas a divulgar dados pessoais.

O caso mais comum de phishing são os e-mails suspeitos recebidos de um banco, que contém informações de que existem anormalidades da conta do usuário, como quando o cartão excedeu o limite de crédito ou os pontos no programa de fidelidade precisam ser verificados, o token precisa ser atualizado ou mesmo mesmo o e-mail.

Normalmente, é solicitado que os usuários instalem um falso novo software de segurança bancária.

Como evitar

Sempre verifique se o endereço do site está correto, não clique no link.

Nunca acesse links ou anexos de e-mail suspeitos.

Mantenha seu sistema operacional e os softwares antivírus atualizados.

Prefira comprar produtos em sites populares e nunca use computadores públicos para isso.

Não passe nenhum outro código fornecido por SMS ou imagens de código QR enviadas para verificar qualquer operação. Se você tiver alguma dúvida, entre em contato com seu banco.

Golpe aplicados fora das agências bancárias: falso motoboy

O golpe começa com o telefonema de uma pessoa que se diz funcionário do banco, dizendo que o cartão da vítima foi clonado, indicando a necessidade de bloqueio.

O golpista diz que para solucionar o problema, basta solicitar um novo serviço eletrônico, pedindo para a vítima digitar a senha do cartão e em seguida indica que o mesmo será retido por um motoboy para que seja analisado.

O que o cliente não sabe é que mesmo após o cartão ser cortado ao meio, o chip ainda está intacto e várias transações podem ser realizadas.

Como evitar

Desligue o telefone e ligue para o banco de outro dispositivo para verificar se há alguma violação real. Nenhum banco solicita a devolução de cartões, e muito menos vai buscá-lo na casa do titular.

Golpe aplicados fora das agências bancárias: falso leilão

Os criminosos enviam um link para o usuário, simulando a vitória de algum prêmio. Para recebê-lo, a vítima deve preencher um formulário com os seus dados pessoais e financeiros ou depositar uma quantia em dinheiro na conta do fraudador.

Usando dados como senhas, números de cartão e números de previdência social, os fraudadores podem conduzir transações fraudulentas em nome dos clientes.

Como evitar

Usando dados como senhas, números de cartão e números de previdência social, os fraudadores podem conduzir transações fraudulentas em nome dos clientes.

Golpe aplicados fora das agências bancárias: WhatsApp

Neste tipo de golpe, os criminosos têm a intenção de clonar os números de celulares das vítimas, assim como o nome das mesmas.

Com isso, o mesmo tentará registrar o WhatsApp da vítima em seu dispositivo.

Para isso, eles enviam uma série de mensagens via WhatsApp fingindo que são de algum site de vendas ou do serviço de atendimento da empresa que cadastrou a vítima.

Eles pedem uma senha segura, que é enviada pelo app via SMS, indicando que a senha é para atualização, manutenção ou confirmação do cadastro.

Com esses códigos, os criminosos podem copiar a conta do WhatsApp em outro telefone. De lá, os criminosos enviam mensagens aos contatos da pessoa, se fazem passar por ela e pedem dinheiro emprestado.

Como evitar

Uma maneira fácil de evitar a clonagem do WhatsApp é habilitar a opção "Verificação em duas etapas" no aplicativo ("Configurações / Configurações> Contas> Verificação em duas etapas").

Desta forma, é possível cadastrar uma senha que será solicitada periodicamente pelo aplicativo. Você não deve enviar essa senha a outras pessoas ou digitá-la em um link desconhecido.

Golpe aplicados fora das agências bancárias: extravio do cartão

No processo de entrega do cartão à vítima, o fraudador rouba a carta que continha o cartão. Em seguida, ligam para as vítimas, fingindo ser funcionários dos respectivos bancos, e dizem que havia um problema com o cartão.

Para resolver esse hipotético problema, eles pedem a vítima que forneçam a senha do cartão. Depois de descobrir os dados, eles negociaram em nome da vítima.

Como evitar

Os clientes nunca devem enviar dados e senhas a ninguém. Também não devem preencher formulários de dados pessoais e financeiros na internet sem verificar a fonte. Se o cartão expirar, o administrador deve ser notificado sobre o atraso.

Golpe aplicados fora das agências bancárias: delivery

Os clientes fazem pedidos por meio de um aplicativo. A máquina de pagamentos usada pelo entregador está danificada ou o valor da transação não pode ser visto na tela, sendo superior ao preço real cobrado.

Só depois de algum tempo é que a vítima percebe que efetuou um pagamento elevado.

Como evitar

O cliente deve sempre verificar o preço cobrado na tela da máquina, e nunca deve aceitar uma máquina que não mostre o valor cobrado. É melhor pagar pelo aplicativo em vez de pagar na entrega.

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