13 de janeiro de 2021

O pagamento contactless é seguro de maneira geral, mas como toda forma de pagamento, possui suas vulnerabilidades.

Diferente de tecnologias de conectividade já consolidadas como é o caso do Bluetooth e do Wifi, permitindo a conexão de dispositivos em um perímetro maior de distância, o NFC (Near Field Communication) foi criado para permitir comunicação com base na proximidade.

Sendo assim, o NFC só permite a conexão quando dois dispositivos estão extremamente próximos um do outro, mais precisamente entre 2cm e 4cm de distância, e raramente chegando nos 10cm.

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O que você vai ler neste artigo:

O pagamento por aproximação chegou no mercado para ficar, sendo uma das features mais desejadas da atualidade, trazendo comodidade ao usuário final no dia a dia.

Embora o sistema carregue polêmicas envolvendo sua segurança, ele já passou pela validação do mercado e conquistou os usuários, fazendo com que suas brechas de segurança sejam um dos pontos a serem melhorados com o tempo.

Do que se trata o pagamento contactless

O pagamento NFC, também conhecido como contactless, ou até mesmo, tecnologia sem contato, trata da realização de um pagamento sem que seja necessário a inserção do cartão magnético ou até mesmo a digitação de senhas, sendo necessário apenas que o cartão ou dispositivo inteligente se aproxime da máquina de pagamentos.

Hoje em dia já não é mais nada incomum ver pagamentos sendo realizados com a aproximação de celulares, ou até mesmo de smartwatches, já que muitos acompanham essa possibilidade e a conexão NFC.

Note, no entanto, para tornar essa conexão possível o dispositivo do usuário precisa possuir aplicações que sirvam como carteira digital, ou seja, façam a conexão entre a conta do usuário e o dispositivo de pagamentos.

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Qual a origem do pagamento contactless?

A tecnologia conhecida como NFC surgiu a partir de outra, conhecida como RFID (Radio Frequency Identification), a qual é amplamente usada na indústria de transporte e para o pagamento de pegádios sem a necessidade de paradas.

Enquanto o RFID existe há mais de 50 anos, o NFC nasceu 20 anos atrás, em meados de 2020, sendo a diferença básica entre eles a distância necessária para o funcionamento: o RFID funciona a uma distância de até 100 metros, já o NFC não passa dos 10cm (conforme já mencionamos).

Outro detalhe é que a tecnologia NFC é popular no setor bancário hoje, mas em aplicações como nos transportes públicos, chaves de hotéis e crachás ela já é bastante popular.

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As pessoas utilizam o pagamento contactless no dia a dia? adesão?

O pagamento por aproximação tem se tornado cada vez mais popular no Brasil, sendo um dos recursos mais desejados em muitos novos cartões gerados por bancos, mas ainda sim, o sistema está longe de ser um dos mais utilizados.

Por outro lado, fatores como a necessidade do distanciamento social, causado pela crise mundial envolvendo o covid-19, certamente acelerou essa mudança de hábitos, fazendo com que mais e mais pessoas prefiram o pagamento por aproximação, evitando o contato humano.

Sendo assim, o pagamento contactless passou a ser mais vantajoso, já que faz com que as pessoas evitem tocar no dinheiro em espécie, inserir senha em dispositivos, etc.

No Brasil, a adesão a esse meio de pagamento ainda não é muito importante, mas esse meio de pagamento vem crescendo, principalmente depois que a pandemia do coronavírus atingiu nosso país.

O fato de você não precisar tocar em dinheiro ou inserir uma senha no computador retarda a propagação do vírus, deixando os consumidores satisfeitos.

Mapa da Visa mostra que transações por aproximação cresceram 40% no primeiro semestre de 2020

Isso mesmo que você acabou de ler, segundo o Mapa de Pagamentos por aproximação da VISA, ano passado houve um aumento de 40% na aderência ao pagamento contactless no Brasil, mas ainda sim há resistência (do comércio e consumidor) para sua aderência em uma velocidade superior.

Inclusive, por um motivo semelhante – a desconfiança generalizada do consumidor brasileiro frente a novas tecnologias, nem mesmo o cartão de débito estaria no primeiro lugar como método de pagamento, mas sim, o dinheiro em espécie (especialmente no varejo).

No caso dos dispositivos, o mercado em si também não ajuda muito, pois menos de 5% dos aparelhos celulares disponibilizam a tecnologia de NFC, ou são muito mais caros do que os que não possuem o recurso.

Para reduzir grandes perdas envolvendo a aproximação, o sistema de segurança permite o valor máximo de R$50 reais, o que embora seja positivo para o bolso das possíveis vítimas, também é um dos pontos negativos do sistema, já que isso significa que ele não seria útil em compras de valor superior.

Existem pessoas tentando aumentar o valor para pelo menos R$100 reais, mas será que isso seria suficiente para a mudança do cenário?

A taxa de aumento no uso de cartões de crédito

Por outro lado, o cartão de crédito, hoje já considerado um dos maiores desejos do brasileiro, continua tendo a taxa de aderência cada vez maior.

Para se ter uma ideia, até 2012, o mercado de cartões era basicamente gerenciado por duas empresas adquirentes: Redecard e Visanet. Ou seja, elas basicamente tinham exclusividade sobre as principais bandeiras de cartões – de débito e crédito, sendo sua influência de 80% e 90%, respectivamente.

Sendo assim, se um comerciante quisesse atender todos os pagamentos por cartão, teria de pagar as taxas cobradas por cada uma das maquininhas de pagamento. E isso só mudou em meados de 2013.

A exclusividade da Visa com a VIsanet havia sido encerrada pela Secretaria de Direito Econõmico (SDE) nos anos anteriores, e o Banco Central liberou que os adquirentes aceitassem tanto a VISA quanto a MasterCard em seus sistemas, e com isso as taxas diminuíram para a Visanet e a Redecard, forçando-as a reavaliar seu modelo de negócios.

O resultado? Vantagens para o consumidor e as empresas, sendo que as compras online em 2020 apontaram um crescimento de mais de 20,5% quando o assunto é cartão de crédito.

Compugraf

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