A maioria das empresas investe 10% ou menos de seu orçamento de TI nessa área, de acordo com nova pesquisa

A maioria das empresas brasileiras não aumentou seus investimentos em segurança da informação e segurança cibernética desde o início da pandemia do novo coronavírus, apesar do aumento das ameaças.
É o que diz um novo estudo sobre percepções de risco de cibersegurança na América Latina desde o início da crise, disponibilizado este mês.
Você vai ler neste artigo:
- 84% das organizações não investiram mais em segurança cibernética
- O home office ainda é um dos aspectos mais vulneráveis para as organizações
- A cultura da segurança no Brasil
Multas da LGPD começam em menos de 6 meses - Como estamos?
As sanções da ANPD estão cada vez mais próximas, a sua empresa está preparada para responder ao órgão regulador da Lei Geral de Proteção de Dados? Qual será o impacto disso? no Cybertalks do mês, conversamos com o Davi Alves, Presidente da ANPPD e a Erica Costa, DataPro Privacy Team da Onetrust em um papo bastante informativo, conduzido por Carla Manso, a DPO da Compugraf e Rafael Medeiros, nosso head de Business Development. Aproveite para tirar todas as suas dúvidas sobre o tema!
84% das organizações não investiram mais em segurança cibernética
Conforme a pesquisa, realizada por uma consultoria em nome da Microsoft, 84% das organizações não aumentaram seus gastos com segurança desde março de 2020, embora 30% dos entrevistados tenham observado um aumento nos ataques maliciosos como consequência da crise do COVID-19, sendo o phishing e os malwares os tipos de ocorrência mais frequentes.
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Mas, apesar do aumento nas ameaças à segurança, 56% das empresas brasileiras pesquisadas atualmente investem 10% ou menos de seu orçamento de TI em segurança cibernética.
Além disso, o estudo afirma que 52% das organizações brasileiras disseram que o investimento em segurança não mudou desde o início da pandemia.
Diagnóstico: A sua empresa está preparada para a chegada da ANPD?
A Compugraf tem trabalhado intensamente na produção de conteúdo sobre LPGD para garantir que nenhuma empresa sofra com a nova lei de proteção de dados por falta de informação. Pensando na proximidade para o início de cobrança das sanções da ANPD, nós queremos te ajudar a descobrir se os seus conhecimentos e a sua empresa já estão maduros o bastante para a nova etapa de privacidade no Brasil. Ficou curioso? basta realizar o nosso diagnóstico. É gratuito:
O home office ainda é um dos aspectos mais vulneráveis para as organizações
Em termos de comportamento dos funcionários em relação à segurança, apenas 23% das organizações brasileiras que participaram do estudo disseram que sua força de trabalho está usando equipamentos fornecidos pela empresa para trabalhar.
Em nível regional, 70% das organizações da América Latina permitiram que seus funcionários usassem seus dispositivos pessoais após a transição para o modelo de trabalho remoto.
De acordo com o estudo, isso aumentou significativamente a exposição a algum tipo de incidente cibernético, mas a segurança do acesso remoto é uma prioridade para apenas 12% dos entrevistados e apenas a segunda preocupação mais relevante para 7% dos entrevistados.
Somente um quarto das empresas latinas pesquisadas aumentou seus orçamentos de segurança cibernética após a pandemia, enquanto o aumento no orçamento de proteção de dados foi de 26%.
Além disso, apenas 17% das organizações na América Latina têm seguro contra ameaças cibernéticas.
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A cultura da segurança no Brasil
“Muitos dos resultados encontrados nesta análise são bastante preocupantes, como a baixa quantidade de empresas com seguro contra riscos cibernéticos e investimentos em segurança”, disse Marta Schuh, brasileira superintendente de riscos cibernéticos da consultoria responsável pelo estudo, à imprensa.
“Agora que as empresas estão mais vulneráveis por conta do trabalho remoto e do uso de dispositivos pessoais, é preocupante que poucas organizações tenham aumentado seu orçamento de cibersegurança após a pandemia – e mais ainda que algumas tenham até reduzido esse investimento, apesar do aumento notável de ataques cibernéticos”, comentou.
O estudo acompanha as notícias sobre vazamentos de dados massivos no Brasil que surgiram nas últimas semanas.
Também vai ao encontro do aumento no número de casos de ransomware em território brasileiro, que cresceu 250% durante a pandemia.
Mais do que necessário, é urgente desenvolver uma cultura de cibersegurança no Brasil.
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