12 de fevereiro de 2019

Segundo os especialistas, até 2025, cerca de 60% dos consumidores usará o seu smartphone – e não a sua carteira – para pagar suas compras nos pontos de venda do varejo. São números que mostram a profunda necessidade de se preparar para garantir a segurança da informação no varejo.

Os dispositivos móveis estão rapidamente se tornando a principal maneira pela qual as pessoas acessam produtos e serviços online. Toda essa movimentação atrai a atenção de hackers – obrigando as organizações a se anteciparem à uma eminente enxurrada de ataques cibernéticos.

Se você quer entender melhor o cenário atual da segurança da informação no varejo, este artigo é o lugar certo para isso. Siga na leitura e descubra como o setor do varejo deve agir no cenário atual.

Desafios da segurança da informação no varejo

Não importa em qual setor de varejo sua organização opere, você certamente está incorporando iniciativas em torno do uso de dispositivos móveis.

Os varejistas de alimentos e bebidas usam dispositivos de ponto de serviço conectados a smartphones e tablets – ou apps como o iFood. As lojas de roupas e artigos para casa monitoram seus estoques usando aplicativos móveis.

Pesquisas mostram que os varejistas vão investir cada vez mais no uso da nuvem, big data, Internet das Coisas (IoT) e containers nos próximos anos.

O uso desses recursos amplia as oportunidades de estabelecer relações no atendimento ao cliente, mas também traz riscos inerentes, como:

  • 50% dos varejistas já sofreram uma violação de dados;
  • 84% planejaram aumentar os gastos em segurança de TI;
  • 85% dos profissionais de segurança de TI de varejo afirmaram que sua organização usava armazenamento em nuvem para dados confidenciais.

Em resumo, os varejistas estão adicionando proteções de segurança cibernética e enfrentando menos violações de dados.

Em outras palavras, as tendências de segurança cibernética no varejo comprovam que o setor está trabalhando para encontrar as soluções de proteção digital que promovem a confiança do cliente.

Mas é importante ressaltar que os funcionários representam um dos maiores riscos de segurança em um ambiente de varejo. Ainda que os usuários finais também representem uma grande ameaça à segurança da informação no varejo, más condutas dos colaboradores são algumas das mais letais portas de entrada para ataques cibernéticos.

Por isso é importante investir não só em uma rede segura, criada por especialistas em segurança da informação, mas também estabelecer uma rotina de treinamentos dos funcionários e políticas que promovam boas práticas no ambiente digital.

Como garantir a segurança da informação no varejo

O Wi-Fi se tornou uma ferramenta importante de varejo nos últimos anos. Muitas organizações usam o Wi-Fi para conectar dispositivos de Ponto de Venda (PDV) e funcionários na loja, enquanto outras oferecem Wi-Fi gratuito para aumentar o tempo de permanência dos clientes no local.

Infelizmente, o Wi-Fi também é um alvo muito atraente para criminosos cibernéticos. Sem o nível de segurança adequado, um hacker pode acessar uma rede e monitorar o tráfego de dados, interromper transações e até mesmo lançar um ataque que afete os sistemas PDV, impedindo as transações de um dia de normal.

Um hacker também pode configurar um hotspot Wi-Fi falso no local, enganando a equipe e os clientes para que registrem e coletem dados pessoais, incluindo identidades e senhas.

Proteja a rede Wi-Fi – e o conforto dos clientes

Para seguir mantendo o serviço – que tem se tornado cada vez mais essencial para as empresas de varejo, as empresas precisam tomar alguns cuidados:

  • Vá além de senhas simples: a autenticação multifator, como tokens e notificações push enviadas para telefones celulares, é significativamente mais segura do que o acesso tradicional por senha a redes Wi-Fi;
  • Divida e proteja sua rede: dificulte a movimentação de hackers se eles violarem sua rede Wi-Fi;
  • Use o monitoramento automático: busque fornecedores com expertise em segurança da informação no varejo e implemente softwares que possam monitorar automaticamente uma rede e procurar por atividades suspeitas ou fluxos de dados estranhos.

O que os varejistas podem fazer para ajudar a se preparar para um ataque?

Adotar um programa de defesa cibernética ativa, envolvendo especialistas de segurança da informação no varejo e implementando medidas de proteção para fortalecer seus sistemas contra ataques é um primeiro passo fundamental.

Promover um treinamento direcionado aos funcionários, reduzir a complexidade dos sistemas de TI e investir em análises regulares e contínuas de segurança também são medidas preventivas fundamentais.

Se o pior acontecer e ocorrer um ataque, alguns passos simples podem ajudar a limitar seu impacto:

  • Envolva especialistas em segurança o mais rápido possível;
  • Altere as senhas para contas que tenham direitos de administração ou acesso a informações confidenciais;
  • Puxe o plug-in dos PCs afetados, quando o ataque assumir a forma de ransomware – isso ajuda a controlar a disseminação da violação de dados;
  • Obtenha amparo legal sobre os requisitos de notificação e envolva o suporte de Relações Públicas para gerenciar qualquer problema de mídia;
  • Por fim, em caso de violação de dados, seja transparente e tome as medidas necessárias para preservar a confiança do cliente.

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Compugraf

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