18 de julho de 2022

O vazamento de dados passou a ser um dos grandes medos das empresas nos últimos anos, fazendo com que as mesmas investissem em soluções focadas em combater essa dor. No país, dois dos departamentos que vêm se beneficiando muito e estão ficando mais seguros, por conta de projetos tecnológicos, são o Jurídico e o Administrativo.

Um desses projetos foi implementado pela Compugraf, provedora de soluções de segurança da informação, privacidade de dados e governança das principais empresas brasileiras, em uma organização do segmento de tecnologia. Trata-se do sistema CyberArk Identity, serviço de IDaaS (identidade como serviço) que utiliza a metodologia Zero Trust e permite a proteção das identidades e credenciais ao acessar as aplicações.

“Quando muitos colaboradores precisam acessar plataformas que permitem apenas um único login por meio do compartilhamento de senhas, há muito mais dificuldade em controlar as credenciais, que ficam vulneráveis”, explica o Head de Cibersegurança da Compugraf, Denis Riviello. “Com sistemas que otimizam o controle de acessos a aplicações web, é possível criar restrições via IPs, VPNs, MFAs (Multiplos Fatores de Autenticação) e políticas de acesso para diferentes grupos de usuários, o que garante que apenas colaboradores com permissão acessem aquele ambiente”, completa.

Para Riviello, projetos tecnológicos como esse nas áreas Jurídicas e Administrativas melhoram a posição da companhia no mercado, pois mostram que a mesma está antenada com relação a um assunto de extrema importância – a segurança cibernética -, além elevar a maturidade na mitigação de riscos, nos negócios e na organização de suas estruturas. “Gerenciar aspectos da privacidade de dados cria não só uma imagem de empresa sólida, responsável e confiável, como previne riscos e mitiga exposições desnecessárias”, afirma. 

Riscos na fragilidade de acessos

Iniciada em setembro de 2021, a implementação do CyberArk Identity acontece em um período em que a troca de senhas entre colaboradores e o uso de senhas fracas têm sido pontos muito explorados pelos cibercriminosos, especialmente com a guerra cibernética alavancada com a invasão da Ucrânia pela Rússia. Um estudo da operadora norte-americana Verizon mostrou que o mercado mundial de gerenciamento de senhas, que somou US$ 1,2 bilhão em 2020, deve crescer 15,9% anualmente até 2026.

“Aumentar a segurança de acessos de TI é fundamental para qualquer segmento, pois cria um ambiente corporativo mais controlado e protegido”, diz Riviello. “Há também outras vantagens para o dia a dia no trabalho. A mão de obra humana para atividades mais complexas é otimizada e há mais praticidade com as automações de concessões de acessos orientados por perfis de acesso, evitando erros e exposição. Para funcionários que mudam de setor ou são desligados, por exemplo, as ferramentas tecnológicas ajudam a alterar o acesso de forma rápida, segura e eficaz”, finaliza.

O novo CyberArk Identity registrou uma melhora de 100% na companhia que o implementou. Com ele, múltiplos usuários podem acessar uma única conta dentro de cada plataforma sem a necessidade de compartilharem senhas, os controles paralelos de dados de credenciais (como planilhas e bloco de notas) foram eliminados e processos de cadastro tornaram-se mais práticos.

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