17 de junho de 2020

A realização de testes de vulnerabilidade é uma prática avançada quando falamos em segurança da informação, mas diversos mitos existem em relação ao seu processo.

testes de vulnerabilidade

Um dos maiores mitos em relação a testagem de vulnerabilidades em cibersegurança é a ideia de ser um gasto, e não um investimento, fazendo com que muitos profissionais o considerem como algo supérfluo e meramente estético para um negócio.

No entanto, isso está longe de ser verdade, os testes de vulnerabilidade em cibersegurança aumentam as chances de uma empresa ter seus pontos fracos expostos em um cenário de confiança, tornando possível que as medidas de reparo sejam feitas antes de qualquer tentativa de ataque real.

Testes de vulnerabilidade e os principais perigos em cibersegurança

Existem diversas vulnerabilidades possíveis para empresas e usuários trabalhando remotamente, mas o mercado tende a destacar determinados tipos de ataque em momentos específicos.

Seguindo o país, e o resto do mundo, após um longo período de quarentena pelos efeitos do covid-19, temas como fake news e phishing nunca tiveram tanto destaque nas manchetes de ciberataques, mas é importante entender que eles fazem parte de um sistema muito maior, a Engenharia Social.

Engenharia Social

A Engenharia Social representa uma série de ameaças que possuem como vítima uma pessoa, sendo o phishing a ameaça mais popular do mundo, além de funcionar a partir até mesmo de abordagens não eletrônicas.

É importante lembrar que esses ataques ocorrem com a obtenção de dados de uma pessoa ou organização através de técnicas de comunicação e persuasão.

Uma de suas principais variações chama-se spear phishing, sendo um ataque altamente segmentado para atacar funcionários e até mesmo executivos que podem enganar-se com telefonemas ou e-mails com conteúdo falso em contextos muito credíveis.

Esteganografia

A esteganografia é o conceito de esconder mensagens, isso pode ocorrer em imagens e também arquivos. Essa técnica milenar é uma área de estudos que analisa além de arquivos audiovisuais e softwares, meios como os protocolos TCP e documentos de texto.

Imagine que a partir disso, é possível esconder informações em recursos visualizados amplamente por todos dentro de uma organização, sendo que somente os interessados poderão entender a mensagem oculta já que saberão onde procurar por ela.

Diferente da criptografia, prática em que os dados estão ininteligíveis por todos de maneria publica, a esteganografia esconde esse fator, tornando-se algo ainda mais secreto.

Dentre os principais métodos para realizar tal façanha está a substituição de bits menos significativos, e por ser camuflada também limita-se ao máximo de dados que podem ser escondidos sem que outras pessoas percebam.

Cache Poisoning

O Cache Poisoning é a corrupção dos dados temporários armazenados de um site, a partir de seu servidor de nomes, com a substituição de um endereço seguro por outro não autorizado.

A ameaça era considerada complexa até a edição de 2018 do evento Black Hat, pois durante a a1presentação de uma das palestras, James Kettle, chefe de pesquisa do PortSwigger Web Security, mostrou como realizar o ataque de maneira mais simples.

O Cache Poisoning é comumente associado a URL poisoning, um método para monitorar os comportamentos de um usuário a partir de um identificador invisível a vítima.

Os principais testes de vulnerabilidade em segurança da informação

Embora existam inúmeros tipos de teste disponíveis no mercado, os quais podem combater as mais diversas vulnerabilidades, o mercado costuma aplicar com maior frequência os 7 tipos de testagem a seguir:

  • Scanning de vulnerabilidades: Um teste realizado para identificar as principais vulnerabilidades de um sistema ou rede, como portas abertas que não precisariam estar.
  • Scanning de segurança: Envolve a identificação de vulnerabilidades de rede e sistema para apresentar as melhores soluções para redução de danos.
  • Teste de Penetração (PenTest): Nesse tipo de teste ocorre um ataque simulado, do mesmo nível que potencialmente ocorreria por um hacker, é normalmente utilizado para testar sistemas específicos e em menor escala.
  • Análise de Riscos: Esse teste de rotina ajuda na classificação das vulnerabilidades atuais da empresa, tornando mais fácil a definição de prioridades nas soluções ao decorrer de uma estratégia de segurança e a necessidade de campanhas de conscientização.
  • Auditoria de Segurança: A auditoria de segurança representa uma inspeção interna de aplicações e sistemas operacionais para garantir que não existam falhas eminentes em seus sistemas de segurança.
  • Hacking ético: O hack ético é parecido com um PenTest, tendo a função de criação de ataques reais, contra softwares da empresa, partindo de pessoas que não têm intenção de causar danos reais a empresa em questão, funcionando apenas para o encontro de vulnerabilidades.
  • Análise de Postura: A análise de postura reconhece diversos fatores da segurança, como os resultados do hacking ético, o scanning de segurança e a análise de riscos para estudar o estado e maturidade do nível de proteção da empresa contra os principais tipos de ataque conhecidos no mercado, é uma maneira de reunir os dados relevantes para a criação ou adaptação de estratégias.

Testes de vulnerabilidade e os mitos que fazem gestores desistir de aplicá-los

As mentiras espalhadas sobre o processo de testagem de vulnerabilidades em cibersegurança vão além da prática ser um prejuízo financeiro, alcançando também temas relevantes para os possíveis compradores e usuários do sistema, trazendo à tona a opiniões controversas, como:

Empresas de pequeno porte não precisam de uma política de dados.

Toda empresa precisa de uma política de dados, inclusive o início é o melhor momento para se criar aplicar uma.

Não existe retorno no investimento de testes.

Os testes de segurança podem evitar que sua empresa precise pagar para solucionar problemas reais, sendo essencial para o investimento em melhores estruturas e upgrades.

Basta desligar um dispositivo para impedir ataques

Desligar o sistema jamais impede que um ataque aconteça, até porque eventualmente ele será ativado novamente. A melhor maneira de impedir ataques é implementando um sistema de segurança que funcione.

É só comprar soluções de segurança que uma empresa estará segura

Este artigo é sobre campanhas de conscientização, mostrado que não basta apenas implementar softwares de segurança mas também ensinar pessoas como utilizar as ferramentas da melhor maneira.

O investimento em boas soluções de segurança é importante, mas o conhecimento de aplicação de práticas seguras, é essencial.

Tendo em vista todos os benefícios de uma estrutura segura com a realização de testes regulares, desmistifique os mitos por trás das informações.

Será que você é um mestre da segurança da informação?

Uma das melhores maneiras de proteger os ativos de uma empresa, é através da inclusão dos colaboradores, o fator humano, no processo. Isso começa através de ações como uma campanha de conscientização.

Preparamos um desafio para que seja possível definir, por onde começar uma estratégia em sua organização.

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