14 de maio de 2020

O mapeamento e visibilidade de redes corporativas pode não ser uma tarefa simples, sendo necessário o uso de ferramentas que possam garantir a visibilidade das redes para resolução de possíveis problemas problemas.

visibilidade de redes

Com a popularização dos serviços em nuvem para armazenamento de informações e compartilhamento, deve haver maior preocupação quanto a segurança e visibilidade da rede, bem como a dificuldade do mapeamento de redes fora da empresa.

A área de TI hoje lida com o desafio de ser responsável pelas redes locais e ao mesmo tempo garantir a qualidade e segurança dos serviços de armazenamento em nuvem. Os antigos métodos de aplicativos internos não garantem a visibilidade necessária para o usuário final.

A segurança no mapeamento de redes

É interessante notar que quanto mais as empresas confiam na nuvem, o tradicional rastreamento de rota e as consultas de DNS se tornam antiquados e se torna indispensável a união do data center físico a nuvem para que não aconteça uma perda de visibilidade, acompanhando os aplicativos e garantindo a qualidade do serviço.

Ter essa noção permite recuperar a autoridade perdida na transição para a TI híbrida, pois além de tornar a detecção de problemas em redes internas mais simples, alcança pela internet soluções para redes de provedores de serviço. Tudo isso se torna efetivo pois existem diversas ferramentas que permitem simular o tráfego de softwares que passam pelo firewall da mesma forma que se faz com um usuário.

Mas a questão é: como mapear redes fora do seu controle?

O primeiro passo é garantir que toda a visibilidade da rede esteja disponível e centralizada por meio de uma plataforma que possa ser verificada a qualquer instante, fornecendo informações como: oscilações de desempenho nos aplicativos em nuvem ou local e comparação de desempenho para garantir decisões seguras com base em análise de dados.

O fato de ter essas informações centralizadas em uma plataforma garante continuidade no trabalho de análise de dados que são fundamentais para otimizar os processos de forma contínua, sem perda da sua visibilidade do sistema, e permite uma comparação entre dados atuais e antigos, para avaliar a eficácia dos processos adotados.

Outro ponto chave é ter em mente a qualidade da experiência do usuário. Como as métricas devem ser mapeadas com agilidade em prol da visibilidade, torna-se essencial que as ferramentas ofereçam informações relevantes de erros, detalhes de uso e saturação, para garantir a QoS.

E mesmo que possa parecer difícil confiar em serviços que estão além de seu controle absoluto, isso apenas reforça a necessidade de se conhecer a fundo os provedores de serviço em nuvem. Para isso, você pode ter acesso a informações e relatórios dos provedores e inclui-los aos próprios aplicativos de mapeamento da rede.

Mapear a rede para conhecer suas vulnerabilidades

Para se ter ciência, o Brasil é um dos países mais suscetíveis a ataques de hacker. E a melhor forma se defender é descobrindo e protegendo as portas de acesso mais vulneráveis de suas redes. Quando a sua visibilidade atinge todos os dispositivos na rede, você passa a ter mais controle em todo o processo.

A seguir, temos alguns fatores comuns que oferecem uma brecha na sua segurança:

Falta de política de NAC seguro

Embora seja uma etapa fundamental da segurança de informação, esse é um fator que é muito negligenciado, seja por focar demais em proxy e firewall, seja por descuido. Mas a verdade é que o NAC (Network Acessa Control) está completamente ligada ao acesso do usuário e sua identificação, e relaciona esses dados com os dados do servidor LDAP (Lighweight Directory Acess Protocol/Protocolo de Acesso de Diretório Leve) o que significa que ele é quem permite ou não o seu acesso de acordo as políticas definidas.

Em suma, isso quer dizer que políticas de NAC indefinidas ou mal estabelecidas permitiriam que qualquer usuário acessasse qualquer ponto da sua rede, o que compromete toda a segurança das suas informações. A melhor solução para a brecha é a definição de um caminho a partir da visibilidade dos usuários e dispositivos ligados à sua rede aliados a detecção de ataque.

Permissões de rede mal controladas

Se as permissões permitem o acesso a algum ponto da rede (seja um arquivo, pasta ou sistema), você precisa ter o poder de conceder essas permissões de leitura e ao mesmo tempo de negar a edição e exclusão de certos arquivos, afinal invasões baseadas em IoT são um dos tipos mais crescentes.

Negligenciar essa etapa da segurança pode resultar em sequestro e/ou perda de dados, que consequentemente resultam em prejuízos ao seu negócio. Para garantir um controle de qualidade da sua rede, lembre-se que a visibilidade é fundamental para saber quais e quantos são os dispositivos que estão sendo utilizados, de onde se conectam e a partir de qual sistema operacional.

Com isso se torna possível aplicar permissões precisas sobre quem acessa o quê e a partir de qual dispositivo. E garante ser possível dar uma resposta rápida para proteger informações da rede a partir da correção de ameaças.

BYOD

Bring Your Own Device é um conceito recente, ligado aos dispositivos móveis. A ideia de “trazer seu próprio dispositivo” permite ao colaborador acessar informações da empresa de qualquer lugar, o que por si só já é uma ideia que requer alguns cuidados com restrição e como serão definidos os limites.

Uma boa opção é o uso de softwares como o ClearPass, que oferece uma gama de ferramentas para controle de conectividade e configurações integradas de endpoint.

Internet das coisas (IoT)

Com a previsão de que 85% das empresas implementem a internet das coisas, abre-se um novo mundo de aplicativos e dispositivos a serem integrados e mapeados em sua rede. Com isso, obviamente novas brechas de segurança e uma perda de visibilidade pela falta de soluções para essa recente tecnologia.

Então, como proceder? Uma estratégia que vem funcionando bem é a retenção de controle da IoT, junto ao BYOD com uma abordagem de loop fechado que utiliza: a visibilidade da rede unido a políticas de acesso granular e um forte controle de segurança.

Resolver os problemas de mapeamento e visibilidade, oferecem uma facilidade de acesso e ganho de tempo para desenvolver sua rede de forma segura. Além de torna-la flexível, isso trás um aumento de desempenho no processamento de dados de forma inteligente.

As vulnerabilidades podem não partir de novidades tecnológicas

A Engenharia Social pode representar uma grande vulnerabilidade durante períodos de adaptação como esse, e por isso, a Compugraf preparou um guia muito completo sobre o tema. Confira!

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