Com a digitalização de processos acelerada, a segurança da informação assume o protagonismo como um dos compromissos mais importantes para uma empresa
A Compugraf, empresa que oferece soluções em segurança da informação de ponta para o mundo corporativo, experienciou um aumento expressivo na busca por soluções que protejam funcionários durante o trabalho remoto.
Devido às complicações causadas pelo COVID-19, muitos setores sofreram o impacto por não poderem operar ou não estarem preparados para funcionar no ambiente digital, e isso resultou em uma crise mercadológica em que as empresas precisaram aceleram seus processos de digitalização e também a busca por recursos e parceiros que assegurem sua segurança.
Por outro lado, muitas empresas de tecnologia notaram aumento na demanda por suas soluções, e isso fez com que o impacto fosse o oposto dos mercados impactados negativamente, especialmente empresas dedicadas a segurança e privacidade.
Com isso, esse mercado se aqueceu, passando a dividir o espaço no ranking dos com maior demanda de profissionais durante a pandemia, ao lado das áreas essenciais, como as ligadas a saúde.
Para os setores fora do círculo de inovação ou funcionalidade digital, a crise sanitária do coronavírus não apenas reduziu as vagas, como também possibilitou – por um acordo com o governo, a suspensão de contratos, redução de jornada e salário para que as demissões fossem um último recurso.
Segundo a FOLHA, trabalhos em estabelecimentos essenciais – como os supermercados, tiveram que contratar mão de obra para atender à alta demanda de compras de maior volume, já que a recomendação geral envolve a redução de fluxo de pessoas nesses locais.
Processos Seletivos e contratações menos burocráticas
Dentro de todas as mudanças necessárias para respeitar o distanciamento social, a pandemia também forçou a mudança de processos administrativos e fiscais dentro das organizações, e com isso soluções para possibilitar a assinatura digital, videoconferências e gestão de projetos, foram fortalecidas.
O trabalho remoto forçado também ajudou muitas empresas a quebrarem o tabu da geolocalização e o da produtividade em casa. Uma pesquisa divulgada pela Você S/A, revela que 78% dos profissionais se sente mais produtivo ao trabalhar de casa.
Isso fez com que a relação do setor de recursos humanos com os novos funcionários se transformasse em algo menos burocrático por envolver mais tecnologia e menos trajetos, o que pode ser um problema em uma cidade como São Paulo.
Em conversa com o RH da Compugraf, descobrimos que as ferramentas usadas pelo setor, antes mesmo da quarentena, fizeram toda a diferença durante esse processo de transição. Desde o fim do ano passado, já tínhamos o LinkedIn como uma de nossas principais ferramentas, por exemplo.
Já para a comunicação interna, a ferramenta Microsoft Teams foi um divisor de águas desde que foi implementado: tornou as comunicações cotidianas mais rápidas, e em reuniões possibilitou a participação de pessoas que eventualmente estavam fisicamente indisponíveis em determinados momentos.
Para a Adriana Barbosa, líder do setor de RH na Compugraf, a quarentena não impediu em nenhum momento que os planos previstos pela sua equipe fossem implementados, e foi possível também manter a proximidade com as diferentes áreas da empresa:
“A quarentena veio em um momento em que discutíamos uma melhor divisão entre os setores para garantir o desempenho e a autonomia de cada um, e foi isso que fizemos! (…) nos aproximamos para buscar entender as necessidades de cada um e assim redesenhá-los em parceria com seus líderes. Tudo feito em equipe.” – diz Adriana.
Outra ação mencionada, girou em torno da parceria com o novo setor de marketing da empresa, que tornou possível levar os elementos que representam a marca para seus diferentes canais, em um processo de humanização no mercado.
A profissional destaca alguns dos maiores desafios e mudanças na quarentena, que envolveram muito da comunicação interna:
- Garantir a saúde dos colaboradores.
- Dar continuidade aos eventos e comemorações implementados antes da quarentena (como aniversariantes do mês e outros eventos próprios).
- Manter o bom relacionamento com todos os setores e seus colaboradores.
- Analisar e aprender com os resultados durante o período.
“Até o momento, a validação que partiu de todos os setores foi unânime: Realmente precisamos uns dos outros, não dá pra trabalhar sozinho. Mas ainda assim, foi uma desconstrução de processos, aprendemos como continuar fazendo o melhor, mas de uma outra forma.” – conclui Adriana.
O primeiro dia no trabalho remoto
Para os profissionais contratados durante a pandemia, o sentimento é o de gratidão pela recolocação, especialmente em um momento de crise, mas pra quem estava acostumado ou esperava uma recepção calorosa na própria sede da empresa, teve que se adaptar a um novo “primeiro dia”.
A emissora de televisão Rede Globo, fez uma matéria especial em seu programa “É de Casa”, falando sobre a geração de empregos no setor de tecnologia, e pra isso contou com as perspectivas de dois novos #Compugrafers: a Telma Rocha, que agrega como Consultora de Processos e o Thiago Piola, na área de Análise de BI para o setor de Recursos Humanos. Você pode conferir o programa na íntegra aqui.
Em entrevista para a produção deste conteúdo, a Telma compartilhou que estava confiante com o seu processo seletivo, que havia iniciado pouco antes da quarentena ser declarada.
Atraída pelo desafio proposto, que envolve a reestruturação e otimização dos processos internos da empresa, a profissional foi sincera e pontual ao informar sobre um outro processo que estava em jogo.
Apesar de todo o distanciamento desde o primeiro dia, ela mostrou-se empolgada com a equipe com que trabalha e com a recepção também sentiu-se rapidamente envolvida com todos e suas funções, o que facilitou o processo. E sobre trabalhar de casa:
“No momento delicado em que vivemos, é reconfortante estar trabalhando do interior, ao lado de minha mãe. Mas de início foi difícil ter que explicar que em determinados momentos não posso conversar com ela, por estar focada em atividades do trabalho.” – afirma a profissional.
Já para Thiago Piola, a redução na necessidade de locomoção durante seu processo seletivo fez com que tudo ocorresse de maneira mais rápida.
“Meu processo ocorreu quase que integralmente de maneira remota, então já pude sentir o trabalho que estava sendo feito com o uso da tecnologia, conhecer algumas das ferramentas que a empresa utiliza e o carinho com os colaboradores.” – menciona Thiago.
O que vem depois da quarentena?
Como São Paulo ainda passa pelo processo de quarentena, a Compugraf mantém a maior parte de seus funcionários no trabalho remoto. Mas enquanto ainda não sabemos o que deve mudar quando isso acabar, o home office não parece ser visto como um problema, visto que assim mantemos empresa, colaboradores e nossos clientes em segurança:
“Nossos diferentes setores estão produzindo como nunca, as entregas e resultados não poderiam estar melhores. Nossa única preocupação hoje, é garantir que todos estejam bem e saudáveis.” – Adriana Barbosa.