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Cybertalks – Avaliação de Riscos à segurança da Informação: Vulnerabilidades com Denis Riviello

segunda-feira, 06 julho 2020 by Ricardo Cestari Junior

Transcrição Vídeo:

Rodrigo: Olá, pessoal! Meu nome é Rodrigo eu sou redator aqui na Compugraf e hoje a gente vai ter um papo sobre vulnerabilidades no ambiente de trabalho,e para esse bate-papo a gente vai contar com Denis Riviello que é Head of Security and Customer Success aqui da Compugraf. Quando conectamos nosso computador, celular, kindle ou qualquer dispositivo a internet estamos vulneráveis a diferentes tipos de ataque. Descobrir essas vulnerabilidades algo essencial para as melhorias no sistema de proteção de uma empresa. Vulnerabilidades são elos prováveis frágeis ou desconhecidos que podem ser explorados por cibercriminosos, gerando ameaça para os ativos de uma organização.

Rodrigo: E eu queria começar, Denis, pedindo para você falar um pouquinho sobre o que você faz na Compugraf, né.

Denis: Bom, é… Atualmente eu tô cuidando da parte de segurança e de customer success na Compugraf ou seja eu tô cuidando do que os nossos clientes estão recebendo da Compugraf e como a gente pode melhorar essas entregas ajudando eles a obterem um sucesso com as soluções que a gente está proporcionando e entregando para eles e também toda a parte de segurança em cima das soluções e dos produtos que a gente vende;

Rodrigo: Denis, agora a gente está no momento excepcional, né.

Porque a gente tá vivendo uma crise aí que está no mundo todo. Como é que você, dentro do seu cargo, você tá sentindo esse momento atual de pandemia. Como é que tá sendo essa relação com o cliente, nesse momento específico?

Denis: É. assim… Agora está um pouco mais calmo. Mas quando começou a pandemia teve um período aí de bastante agito, né. Porque toda essa situação demandou algumas ações e algumas soluções que para muitos clientes não eram tão triviais assim, né. E isso atingindo não só a parte de conectividade mas a disponibilidade e também a segurança. Então as empresas ficaram muito preocupadas em disponibilizar todo esse trabalho remoto de forma segura. Então isso acabou fazendo com que nós apoiaremos muito eles a conseguirem isso de forma efetiva.

Rodrigo: Aproveitando a pontinha aí do que você falou sobre o trabalho remoto. Eu queria aproveitar para falar desses últimos tempos que a gente tem vivido, né. Que as pessoas têm uma relação cada vez mais forte com a tecnologia, e fica cada vez mais difícil de separar as relações de dispositivos do trabalho com positivos que a gente tem em casa, né. Eu queria que você falasse sobre como isso afeta a segurança da empresa, sabe? Quais os maiores perigos que isso pode trazer para uma organização.

Denis: Bacana. É, bom tudo isso que você falou sendo feito de forma indiscriminada gera riscos. Mas a partir do momento que a empresa tem ciência e consciência do que é a segurança e do que é essa facilidade. Ela tem que tomar algumas medidas preventivas, para que todo esse acesso e essa facilidade seja disponibilizada de forma segura. Mas também tem que pensar no pós. Imagina que foi pensado todas as medidas preventivas e mesmo assim ocorreu um acidente… Então ela tem que pensar na mitigação disto também. Então o que que é muito importante em todo esse contexto; Ter uma política de segurança e de privacidade definida… Divulgada para todos os colaboradores. As medidas técnicas que vão garantir com que isso seja cumprido. Essas políticas sejam cumpridas à risca de forma a garantir a segurança da empresa. E também ferramentas que vão apoiar caso ocorra alguma coisa não planejada ou não desejada aí para a empresa. Então qualquer vazamento, qualquer infecção ou uma vulnerabilidade… Que  você tenha recursos para garantir que o negócio da empresa não não sofra com isso. Então é muito importante ter esse pensamento de segurança engajado com o negócio, levando em consideração: Pessoas, processos e ferramentas, como sempre.

Rodrigo: Então vamos falar sobre algumas maneiras, que a gente pode encontrar nesse caminho… Para proteger as empresas. A gente tem por exemplo como alternativa os testes de vulnerabilidade, né… Que como o nome sugere serve para que as empresas possam, tenha essa habilidade poder testar o seu sistema… Sofrendo algum tipo de ataque,né. Para ver como o próprio sistema se portaria diante disso. Eu queria que você falasse para gente um pouquinho sobre alguns desses tipos de teste de vulnerabilidade, e de repente quais são os mais usados atualmente… Quais  são os mais interessantes no geral.

Denis: Bacana. Hoje em dia é uma boa prática você fazer testes de análise de vulnerabilidades… Até tem testes ou testes direcionados, que a gente chama, né. O que que é isso garante? Até por uma questão ou de compliance ou de requerimento da própria auditoria da empresa, ou da próprias boas práticas de segurança da empresa… Que ela mesmo se audite, de tempos em tempos, que ela consiga checar o quanto essa abordagem de segurança está sendo efetiva e funcional. Então é uma boa prática inclusive é recomendado aí pela 27.000 que você faça essa checagem recorrentes. E análise de vulnerabilidades é uma delas, onde você consegue fazer de tempos em tempos uma análise do ambiente, e ver realmente como que isso está… Tirar uma foto do que está OK, está compliance,  ou está de acordo com o mínimo requerido pela empresa. E o que está… De alguma forma, não correto, e precisa ser tratado. O pet ou até… Enfim… Até configurações… Qualquer tipo de parâmetro que não esteja de acordo com o que foi definido. Então um teste de vulnerabilidade vai trazer isso para você. Vai conseguir te mostrar o que tá OK, e o que não está OK dentro do seu parque. 

Além disso nós temos também o pentest. O pentest é um teste que vai testar a efetividade de todo o seu sistema. Não é um uma análise. Ele vai efetivamente simular: um ataque, uma invasão, um acesso indevido.

Para checar todo o seu parque de segurança e vai obviamente também te mostrar o quanto isso está vulnerável ou está sendo efetivo.Toda a sua tratativa de segurança. E nós temos também uma outra modalidade que tá bem alta aí, ultimamente. Que é um serviço de teste direcionado, né.

O que que seria isso? Uma vez que você já sabe qual o segmento, ou qual é a parte do seu ambiente que é mais crítica ou está mais vulnerável hoje. Você acaba fazendo mais testes em cima disso, de forma recorrente.

Por exemplo: Um e-commerce de uma empresa que o seu ponto mais vulnerável e mais exposto. Então recorrentemente essa empresa pode checar este segmento do seu negócio, especificamente. Não precisa fazer todos os testes no na sua totalidade. Mas focando ou na parte mais vulnerável, ou na parte mais exposta do seu ambiente.

Rodrigo: Oh Denis, mas ao mesmo tempo quando a gente escuta todos esses testes…  Isso pode assustar um pouco as pessoas. Principalmente os gestores de empresas menores, que de repente podem achar que ou que esse tipo de teste não faz parte da  proposta da empresa dele ou pode achar também que a solução é um tanto cara. Eu queria que você me ajudasse aqui a derrubar alguns mitos em torno dos testes de vulnerabilidade. Então se um gesto, se o responsável pela segurança de uma empresa, precisasse defender um método como vantajoso para uma empresa.  O que seria interessante dele apresentar aí para os diretores daquela empresa?

Denis: Hoje como que a gente acaba vendo  em vários clientes nossos… 

A partir do momento que a empresa ela tem um plano de segurança, isso já é meio que obrigatório, ele fazer a secagem disso ou por um teste de vulnerabilidade ou por um pentest, nem que seja uma vez por ano, duas vezes por ano. Mas é requerido que seja feita essa secagem. Então um gestor de segurança quando ele desenvolve um plano de segurança da empresa,ele leva em consideração isso. Isso é uma boa prática de mercado. Uma empresa que não está muito acostumada em tratar com esse mundo de segurança em si,  ela vai se assustar no primeiro momento. Mas mesmo assim essas modalidades de testes: Tanto análise de vulnerabilidade, como próprio pentest. Hoje dependendo do tamanho da empresa e dependendo do que você quer testar. Óbvio,  você não precisa testar toda a sua infra, toda… O ser parque, os seus servidores expostos na internet. Você consegue fazer isso direcionado,  e vai garantir com que não só o custo disso. Mas também o trabalho seja muito menor.

Então você consegue, primeiro: Fazer isso como serviço.  Então isso já barateia muito. Você não precisa de uma solução comprada, né. E pessoas treinadas para exercer esse tipo de análise ou esse tipo de teste. Então você minimiza muito os custos disso, e traz um retorno muito, muito bom desse investimento feito. Porque você consegue fazer como um teste direcionado, que eu falei, especificamente no seus pontos mais fracos ou mais expostos. Então hoje tem muitas opções para os gestores. Eu acho que não tem mais essa dificuldade de justificar uma metodologia dessa. Tanto do de análise como o pentest, é muito mais tranquilo hoje.

Rodrigo: Então, basicamente você tá dizendo que não importa o tamanho da empresa sempre vai ter um teste para ela. Sempre vai ter algum tipo de testagem que garanta que o sistema dela está seguro.

Denis: Sim, e hoje os gestores tem muitas opções para conseguir gerar algum material e justificar algum investimento, ou até demonstrar alguma vulnerabilidade em cima do seu ambiente. Hoje não só os integradores como também alguns fabricantes disponibilizam e fazem gratuitamente um teste totalmente agnóstico aí do ambiente, focando nas vulnerabilidades e no que pode ser melhorado. Então hoje tá muito mais fácil você ter essa visibilidade e o gestor ter esse apoio externo, até sem custo algum para começar a desenvolver um projeto de segurança.

Rodrigo: Oh, Denis. Você falou aí, você citou, algumas soluções. Eu queria que a gente expandir-se mais um pouquinho esse tema. Porque também é uma crença comum, para muitos gestores de empresas menores, que acham que basta eles adquirirem aí uma solução de antivírus premium… Que todos os dispositivos, tudo da empresa já vai estar seguro. E gente sabe que a conversa não é bem assim. Porque uma empresa pode ter todo sistema segurado por softwares, pelas melhores soluções do mercado. Que ainda assim não não garante que ela vai estar segura, porque uma grande parte… Uma grande responsabilidade da segurança também parte das ações humanas, que a gente chama de: Fator humano. A gente sabe também que uma das maneiras de melhorar esse processo é tornando a relação das pessoas que trabalham na empresa com a tecnologia melhores, mais saudáveis e a gente consegue fazer isso a partir de campanhas de conscientização. Eu queria que você falasse um pouquinho sobre o tema. Sobre porque é tão importante para uma empresa conscientizar os funcionários sobre os dispositivos.

Denis:  Bacana. É muito importante. Hoje qualquer plano de segurança tem que levar em consideração a campanha de conscientização bem efetiva e é um dos pontos  que despende mais planejamento, e esforço para se conseguir. Porque comprar uma solução e implementar hoje em dia é muito mais fácil, do que você conscientizar pessoas. Então, como a gente havia falado um pouco atrás, você depende de três fatores muito importantes: As pessoas, o processo de tudo isso e as soluções, as ferramentas. Só que o lado humano, hoje em dia,  é o mais desafiador. Então, você conseguir com que as pessoas se conscientizem da importância da solução, façam com que elas utilizem isso, vejam benefício nisso. Você precisa fazer um bom trabalho aí de bastidor, que a gente chama, né. E inclusive impor em todos os níveis da empresa. Você pega por exemplo: Uma indústria. 

Você tem: Desde o chão de fábrica, que é um cara que não vai utilizar muito computador no dia a dia. E você tem a parte operacional dessa empresa, e tem a alta gestão. Então, todos têm que estar com a mesma consciência, com o mesmo discernimento e essa preocupação com segurança. Porque qualquer um deles pode se tornar o elo fraco e é onde você vai acabar expondo a companhia toda. Então é muito importante ter  essa campanha de conscientização muito bem pensada e planejada, de acordo com a cultura da empresa e com o tipo de empresa que é. Então, hoje nós temos empresas especializadas e fazer isso. Nós já fizemos algumas dessas campanhas também. Mas é  um trabalho que tem que ser muito bem elaborado para garantir que todo esse público seja, não só atingido, mas seja efetiva. Eles consigam entender a importância disso e consigam cumprir essas boas práticas. Você tem razão, é um dos pontos cruciais para um sucesso com essa parte de segurança.

Rodrigo: Ah! E falando de público aí já que você citou…  Essas campanhas de conscientização normalmente elas são direcionadas para quem? Porque depende a pessoa que já trabalha com TI, não precisa de conscientização… Ou não? Ou é para todo mundo?

Denis:  Uma campanha de conscientização deve envolver todos, independente da área, independente do nível, independente de qualquer coisa, idade, sexo ,o que quer que seja. É uma campanha que tem que atingir todos na empresa.  Porque você acaba dando muitas dicas, e isso gera muitas dúvidas, geralmente tem um canal que apoia essa campanha de conscientização. Eu já participei de algumas, e você acaba tendo muita coisa esclarecida, por pessoas que você imaginava que já eram detentoras desse conhecimento de segurança.  É sempre bom e a imprescindível que seja uma campanha que consiga abranger todo o parque, todo o público da empresa, tá bom.

Rodrigo: Bom, conforme o Denis comentou, o fator humano é considerado o elo mais fraco de segurança de um sistema corporativo. Mesmo com as melhores soluções e tecnologias de segurança, os agressores podem descobrir vulnerabilidades emocionais dos seus colaboradores encontrando assim um caminho até seu ambiente. Nós da compugraf preparamos para vocês um jogo: O  Protection Game! São três fases que testam o nível de conscientização da sua equipe em dois ambientes: Dentro de casa, agora em home office/ trabalho remoto, e dentro da empresa. Eu vou deixar na descrição do vídeo o link para que vocês possam acessar o jogo e todos os outros materiais que nós preparamos sobre conscientização em segurança da informação. 

Protection Game: https://bit.ly/2AhCT01

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Ciberataques em vias aéreas: hackers violam sites do aeroporto de São Francisco

quinta-feira, 23 abril 2020 by Ricardo Cestari Junior

Funcionários revelam que nomes de usuário e senhas foram roubados

 

O Aeroporto Internacional de São Francisco divulgou que hackers roubaram nomes de usuário e senhas de dois de seus sites em março.

De acordo com uma notificação recente, disponíveis em seus canais de comunicação, os sites invadidos foram o SFOConnect.com, que fornece atualizações sobre o aeroporto para passageiros e viajantes, e o Flysfo.com, que contém informações sobre projetos de reforma, construção e expansão do aeroporto.

Até segunda-feira (13/04), o site SFOConnect já estava funcionando normalmente, fornecendo informações sobre serviços de passageiros, de voo e os efeitos da pandemia do COVID-19 no aeroporto. O site SFOConstruction, contudo, ainda está fora do ar, redirecionando apenas para a página de notificação da violação.

Embora a notificação ressalte que o incidente ocorreu em março e que as autoridades aeroportuárias ainda estão investigando, ainda não foi não divulgado quantas senhas e nomes de usuários podem ter sido comprometidos e se a violação afetou passageiros, funcionários do aeroporto ou ambos.

O Aeroporto Internacional de São Francisco é considerado o sétimo aeroporto mais movimentado dos EUA e seu site diz que ele normalmente recebe cerca de 58 milhões de passageiros por ano. Pertence e é operado pela cidade de San Francisco, quarta cidade mais populosa do estado da Califórnia.

Como aconteceu o ciberataque ao aeroporto de San Francisco

Segundo a notificação de violação, os hackers inseriram códigos maliciosos nos dois sites para roubar as credenciais de login dos usuários. A notificação não esclarece se o ataque começou com um email de phishing ou uma exploração de uma vulnerabilidade.

“Os usuários possivelmente afetados por esse ataque incluem aqueles que acessam esses sites de fora da rede do aeroporto pelo Internet Explorer em um dispositivo pessoal baseado no Windows ou em um dispositivo não mantido pelo Aeroporto Internacional de São Francisco”, diz a nota de esclarecimento.

Depois que o hacking foi identificado, os dois sites foram tirados do ar e o código malicioso foi removido, de acordo com a notificação. As autoridades do aeroporto forçaram a redefinição de todas as senhas de e-mail e de rede no dia 23 de março.

Agora, elas pedem que qualquer pessoa que tenha visitado ou que tenha configurado uma conta esses dois sites para redefinir suas senhas e nomes de usuários urgentemente, especialmente se eles usarem um dispositivo cujo sistema operacional é o Windows.

“Embora não esteja claro qual foi a motivação por trás desse ataque, os dois sites parecem confiar na autenticação de login único, o que os tornou mais suscetíveis a esse tipo de hacking”, diz Fausto Oliveira, principal arquiteto de segurança da empresa especializada em cibersegurança Acceptto.

“O site SFOConstruction.com exige [para login] um código de registro publicado no próprio site, o que dificilmente é uma medida eficaz para impedir a aquisição de contas no primeiro uso e que pode ser facilmente explorado por hackers que usam ataques de engenharia social mais simples”, diz Oliveira à Information Grupo de mídia de segurança.

“Da mesma forma, o SFOConnect.com revela dados que ajudam a entender a composição das informações hospedadas, e há um site do SharePoint que contém informações de comissões de aeroportos. Esse tipo de dados nunca deve ser exposto a usuários não autenticados”.

Oliveira diz que mesmo um processo simples de autenticação de dois fatores pode ter impedido a exposição de alguns dados.

Não é a primeira vez que aeroportos são alvos de ciberataques

Em outro incidente recente envolvendo hackers e vazamento de dados de aeroportos, autoridades do Aeroporto Internacional de Albany (Nova York) divulgaram em janeiro que tiveram que pagar uma gangue de cibercriminosos depois que os sistemas da instalação foram atingidos pelo ransomware Sodiniokibi no Natal, a fim de que suas atividades fossem normalizadas. O incidente permanece sob investigação do FBI e do Cyber ​​Command do Estado de Nova York.

Em 2015, na Polônia, ataques de hackers chegaram a resultar em cancelamentos e atrasos no aeroporto de Chopin, na Varsóvia, depois que um ataque cibernético afetou os sistemas da companhia aérea polonesa Lot, impedindo os computadores de criarem planos de voo.

Em 2017, na Ucrânia, ataques cibernéticos atingiram o aeroporto ucraniano de Odessa e o sistema de metrô em Kiev. Não se sabe ao certo os motivos, mas o aeroporto de Odessa informou que intensificou as medidas de segurança, enquanto o metrô de Kiev reportou um ataque ao seu sistema de pagamento.

Já em 2018, em Atlanta, o Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson foi forçado a desligar sua rede de Wi-Fi interna como medida de segurança, depois que a rede do governo da cidade de Atlanta sofreu um ataque de ransomware.

Nesse caso, o problema foi mais grave: os arquivos presentes na rede foram criptografados e mantidos como “reféns” em vários dos computadores oficiais. O aeroporto de Atlanta desativou o serviço Wi-Fi para evitar que qualquer ransomware malicioso se espalhasse pelos computadores das autoridades aeroportuárias, das companhias aéreas e, possivelmente, dos clientes.

No Brasil, em 2019, um hacker identificou uma brecha de segurança em um aplicativo da LATAM que permitiria usuários mal intencionados acessarem notebooks e celulares de clientes da companhia aérea, através da transferência de malware por um procedimento de phishing interno.

A principal preocupação era que a vulnerabilidade detectada também permitiria que o hacker gerasse um falso formulário de compra para roubar informações mais sensíveis, como nome completo e dados de cartão de crédito — o que abriria margem para uma série de fraudes e golpes de falsificação ideológica. Em nota emitida pela LATAM, a companhia alegou que testes e correções foram encaminhados imediatamente após a notificação.

Ataques a aeroportos ou em sistemas de companhias aéreas não são incomuns. Isso porque estamos lidando com locais que combinam total dependência de soluções tecnológicas com uso de informações sensíveis sobre funcionários e passageiros.

O investimento em segurança deve cobrir todas as possíveis frentes de ataque e ir além do básico; é preciso presumir que estamos sempre sob risco de sofrer um ataque cibernético e cuidar tanto de nossos sistemas quanto de nossas atitudes como usuários.

Nas redes da Compugraf estamos compartilhando conteúdos riquíssimos para garantir prevenção de ataques. Não deixe de dar uma olhada e compartilhar com seu time!

Aircrafts in an airport
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Com cerca de 200 milhões de usuários, plataforma Zoom é alvo de novos ciberataques

quinta-feira, 23 abril 2020 by Ricardo Cestari Junior

Cibercriminosos utilizam e-mails de phishing para tentar roubar credenciais. Saiba como se prevenir!

 

No final do ano passado, a plataforma de videoconferência Zoom hospedava 10 milhões de usuários. Esse número subiu para cerca de 200 milhões hoje, com a pandemia do COVID-19 e o home office resultante da necessidade de isolamento social.

E, naturalmente, os cibercriminosos seguem o dinheiro. Logo, não é surpresa que agora eles estejam de olho nos milhões de usuários do Zoom para tentar ludibriá-los a divulgar suas credenciais de login ou baixar malware.

O instrumento para um ataque complexo é muito simples: o e-mail dos usuários. De acordo com os pesquisadores de segurança cibernética da Proofpoint, empresa de segurança corporativa, existe uma nova onda de e-mails de phishing com a intenção de roubar credenciais do Zoom e espalhar malware.

Em quais e-mail você precisa ficar de olho?

Os ataques são majoritariamente direcionados a indivíduos e empresas nos setores de transporte, governo, telecomunicações e manufatura, avisa a Proofpoint.

Existem três e-mails a serem observados. O primeiro tem o assunto “Sua conta do Zoom” e inclui uma mensagem de boas-vindas a novos usuários. No entanto, os invasores incentivam a clicar em um link e ativar sua conta Zoom inserindo seus detalhes de login – que o criminoso roubará.

O segundo e-mail, com a linha de assunto “Reunião perdida no Zoom”, informa que você acabou de perder uma reunião no Zoom. Os invasores pedem que você clique em um link para “verificar sua conferência perdida” e, em seguida, solicitam que você insira novamente os dados que eles podem roubar.

Outra iniciativa, menos comum, tem como alvo empresas dos setores de energia, manufatura industrial, marketing e publicidade, tecnologia, TI e construção. Nesse caso, os cibercriminosos utilizam o malware como arma principal.

Com as linhas de assunto do email, incluindo “Reunião cancelada – podemos fazer uma chamada no Zoom?”, os invasores esperam que os usuários os ajudem a obter acesso a seus arquivos e informações, incluindo nomes de usuário, senhas e dados de cartão de crédito.

Quais são os riscos e o que fazer?

O Zoom já está sendo criticado pelos usuários por violações à privacidade e por alegações de que a plataforma é criptografada de ponta a ponta, mas está implementando medidas para tentar melhorar.

Porém, essa ameaça mais recente não é culpa do Zoom; simplesmente acontece porque mais usuários significa “mais pessoas vulneráveis a um ataque”.

A videoconferência se tornou muito popular muito rapidamente, então os invasores vão tentar capitalizar essa popularidade e força da marca, comentam especialistas.

E quais são os riscos? Credenciais de conta roubadas podem ser usadas para fazer login em contas de videoconferências corporativa, vendidas no mercado negro ou usadas ​​para obter mais informações sobre possíveis alvos, promovendo ataques adicionais e mais graves.

Como se prevenir e deixar suas videochamadas mais seguras?

Os e-mails de phishing vão continuar mirando em serviços ou aplicativos bem-sucedido, e a maneira mais eficaz de evitar se tornar uma vítima é estar ciente desses riscos e prestar excepcional atenção a e-mails que parecerem estranhos.

Procure erros de ortografia e nomes de remetentes estranhos e evite inserir suas credenciais em um site por e-mail. Em vez disso, faça login diretamente no aplicativo e veja se é necessário executar alguma ação.

Confira abaixo outras dicas que podem tornar suas videoconferências mais seguras, independentemente da plataforma:

Tranque a porta

Muitas videoconferências começam com um “invite” – um link de convite para participação. Proteja o seu com o máximo de cuidado. Não o coloque em postagens públicas nas redes sociais, e-mails de grupos muito grandes, perfis online ou em qualquer outro lugar em que o link possa ser descoberto e roubado.

A maioria dos aplicativos de videochamadas também oferece a possibilidade de proteger suas chamadas com uma senha; aproveite essa vantagem sempre que puder e tenha cuidado com a distribuição de informações de login para convidados. Assegure-se de que não é uma senha fácil de adivinhar (como o nome da empresa, por exemplo).

Cuidado com o que você está compartilhando

Você sempre deve ter cuidado com o que compartilha online, e isso inclui o que você diz e faz nas vídeo chamadas. Mantenha suas informações pessoais em sigilo o máximo possível!

Se você não quiser que os participantes dêem uma olhada na sua estante de livros, nas fotos dos seus filhos ou em qualquer planta pendurada perto da janela, vá para algum lugar neutro da sua casa, ou procure uma opção de privacidade no aplicativo que você está usando. O Zoom, por exemplo, possui fundos virtuais em suas configurações de vídeo, enquanto o Skype possui uma chave seletora que desfocará tudo o que estiver atrás de você.

Mantenha seu software atualizado

Essa é outra precaução que você deve ter de maneira geral, não apenas com os aplicativos de chamadas de vídeo. Mantenha seus apps atualizados, bem como os dispositivos em que estão sendo executados, se desejar ter a melhor proteção contra possíveis falhas de segurança.

Vulnerabilidades de segurança e violações de privacidade geralmente acontecem em versões mais antigas e desatualizadas de aplicativos.

Se você tiver tempo, fique atento às notícias sobre atualizações de aplicativos, como as melhorias de segurança lançadas recentemente pelo Zoom, que ocultam os IDs das reuniões e ativam as senhas como padrão. Ao fazer isso, você terá uma ideia mais clara dos vários recursos de privacidade e segurança a seu dispor.

Personalize sua privacidade

Finalmente, sempre vale a pena buscar nas configurações quais alternativas atendem às suas necessidades. Em algumas plataformas, você pode controlar se os demais usuários podem encontrá-lo por número de telefone ou endereço de e-mail, inibindo o acesso de desconhecidos.

Além disso, nas redes da Compugraf estamos compartilhando conteúdos riquíssimos para maior segurança em tempos de trabalho remoto. Não deixe de dar uma olhada e de enviar para o seu time!

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